O ex-ativista de esquerda italiano Cesare Battisti, que ficou 40 anos foragido, admitiu que é responsável por quatro assassinatos cometidos nos anos 1970, além de ter ferido gravemente três pessoas e praticado uma quantidade de roubos para se auto financiar, informa a imprensa italiana nesta segunda-feira, 25, segundo o Estadão.
A admissão de culpa de Battisti foi divulga pelo procurador-chefe de Milão, Francesco Greco, em entrevista coletiva: "Com essa admissão, ele esclarece muitas polêmicas, rende honras às forças de ordem e à magistratura de Milão e reconhece que atuou neste anos de maneira brutal".
Pouco depois da divulgação da notícia sobre o reconhecimento de Battisti, o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, comentou o caso em sua conta no Twitter:
"Battisti, 'herói' da esquerda, que vivia colônia de férias no Brasil proporcionada e apoiada pelo governo do PT e suas linhas auxiliares (PSOL, PCdoB, MST) confessou pela 1ª vez participação em 4 assassinatos".
"Por anos denunciei a proteção dada ao terrorista, aqui tratado como exilado político. Nas eleições, firmei o compromisso de mandá-lo de volta à Itália para que pagasse por seus crimes. A nova posição do Brasil é um recado ao mundo: não seremos mais o paraíso de bandidos!".
"Tenho noção do mal que fiz e peço desculpas aos parentes", disse Battisti no interrogatório de 9 horas, destacando, no entanto, que, na ocasião, as escolhas lhe pareciam corretas e que se tratava de uma "guerra justa". Battisti integrava o grupo Proletário Armados pelo Comunismo e foi condenado pelos quatro assassinatos entre 1977 e 1979.
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