Um veículo militar blindado avançou e atropelou apoiadores de Juan Guaidó, autoproclamado presidente da Venezuela, durante os atos de protesto nas ruas de Caracas nesta terça-feira. Dois ficaram feridos e um dos veículos foi incendiado. Tanto Guaidó quanto o ditador Nicolás Maduro convocaram a população para sair às ruas e a capital venezuelana vive um dia de extrema tensão.
Guaidó anunciou que a família militar deu o passo, “uma vez por todas”, para se unir à oposição — e falou em colocar fim à usurpação. Mas a maioria dos militares continua apoiando Maduro.
Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro afirmou pelo Twitter que acompanha a situação no país vizinho: “O Brasil se solidariza com o sofrido povo venezuelano escravizado por um ditador apoiado pelo PT, PSOL e alinhados ideológicos. Apoiamos a liberdade desta nação irmã para que finalmente viva uma verdadeira democracia”.
Os Estados Unidos também exaltaram a tentativa da oposição de derrubar o regime de Maduro com o auxílio de facções de Forças Armadas que romperam com o chavismo. “Hoje o presidente interino Juan Guaidó anunciou o início da Operação Libertad. O governo dos EUA apoia totalmente o povo venezuelano em sua busca por liberdade e democracia. A democracia não pode ser derrotada”, postou o secretário Mike Pompeo.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, por sua vez, está acompanhando a situação “com preocupação”, disse a porta-voz Stephane Dujarric. Ela afirmou ainda que a ONU está tentando contato com as diferentes partes do confronto e que o secretário quer que todos os lados mantenham a calma e usem o mínimo de violência.
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