Logo depois de confirmada sua eleição para presidente da República, ontem à noite, o deputado Jair Bolsonaro (PSL) fez um discurso à Nação de compromisso com a liberdade, com a Constituição e com reformas: “Liberdade de ir e vir, liberdade política e religiosa, liberdade de opinião”. Bolsonaro encarnou o antipetismo e foi eleito com 55,13 % (57.797.466 de votos), contra 47,87% (47.040,859) do petista Fernando Haddad. A maioria dos brasileiros deu uma guinada à direita e encerrou o ciclo petista no Palácio do Planalto, iniciado em 2003 com Lula da Silva.
Mais tarde, em uma transmissão ao vivo nas redes sociais, fez uma manifestação mais clara a favor de reunificação do País: “Vou buscar pacificar o nosso Brasil. Nós vamos pacificar. Sem eles contra nós ou nós contra eles. Nós temos como fazer políticas que atendam o interesse de todos”.
Ainda no primeiro turno, Bolsonaro, de 63 anos, foi vítima de um atentado a faca, o que o levou a fazer o resto da campanha do hospital e depois de casa, usando as redes sociais. Agora é o 38º presidente eleito democraticamente no País. Segundo Bolsonaro, a vitória vem "para mostrar que o eleitor brasileiro não é refém desse ou daquele partido. Vocês votaram no candidato do Brasil. Quando assumirmos no ano que vem, serei o presidente de todos".
O candidato do PT, Fernando Haddad, depois de prometer “paz e democracia” durante a campanha, voltou às origens no discurso da derrota: não reconheceu nenhum dos erros do partido, continuou a acusar a Justiça pela prisão do líder Lula e reafirmou oposição a partir de agora. E não telefonou para o presidente eleito Jair Bolsonaro, como recomendam as boas práticas da convivência, da educação e da tradição democrática. Apesar disso, desejou boa sorte ao eleito, pelo Twitter, hoje pela manhã.
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