A campanha de Jair Bolsonaro (PSL) reforçará a tese de que o candidato é o único com capacidade de vencer o PT na disputa pela Presidência e apostará no voto útil para ampliar a vantagem nas pesquisas de intenção de voto, informa hoje o jornal Valor Econômico. Aliados de Bolsonaro avaliam que Geraldo Alckmin (PSDB) é carta fora do baralho e tentam atrair já no primeiro turno integrantes do Centrão, por enquanto com o tucano.
Em outra frente, o comando da candidatura do PSL tenta superar as divergências internas e isolar o vice na chapa, general Hamilton Mourão (PRTB), que tem feito declarações polêmicas, como a defesa de uma nova Constituição sem passar por uma Constituinte. Com o presidenciável hospitalizado há 13 dias, depois da facada em Juiz de Fora (MG), a candidatura de Bolsonaro tem sido marcada pela falta de rumo e pela disputa por protagonismo e poder.
Ontem, sem a presença de Mourão nem de ninguém do PRTB, doze integrantes do comando da campanha se reuniram em São Paulo para afinar o discurso, traçar a estratégia até o primeiro turno e mostrar unidade.
Eles disseram que o candidato deve ir em breve para casa e poderá até participar do último debate antes do primeiro turno, na TV Globo. Aliados de Bolsonaro atacaram Alckmin e afirmaram que poderão captar votos do tucano e de outros candidatos de centro-direita como Alvaro Dias (Podemos) no primeiro turno.
O general Augusto Heleno reiterou: "Bolsonaro representa a única chance de mudança. O resto é mais do mesmo, é mentira, é fraude. Ou aceitamos isso ou vamos encarar mais 20 anos do PT".
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